quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Teve um projeto?....O modo eficiente de o salmão nadar

    

    A fim de procriar, muitas espécies de salmão nadam contra a correnteza, enfrentando águas turbulentas ao subir rios. Como conseguem aguentar uma viagem difícil sem ser vencidos pelo cansaço? Em vez de serem derrotados pelas águas agitadas, esses peixes na realidade se aproveitam delas. Como?
    Analise o seguinte: O salmão não se desgasta ao enfrentar águas agitadas. Na verdade, ao subir corredeiras, ele poupa energia por usar vórtices, ou pequenos redemoinhos, que se formam onde o fluxo de água encontra obstáculos, como pedras e galhos. À medida que os vórtices se formam em lados alternados de um objeto, o peixe curva seu corpo de um lado para o outro e desliza entre câmaras de turbulência. Alguns cardumes aproveitam os vórtices criados pelos peixes que nadam à sua frente, usando com eficiência seu rastro. O peixe pode até se aproveitar da turbulência gerada pelo próprio corpo.
    Pesquisadores querem aprender da perícia do salmão na água para gerar energia a partir de águas calmas. Os equipamentos hidrelétricos tradicionais costumam gerar eletricidade usando água que flui a uma velocidade de quase cinco nós (9,3 quilômetros por hora) ou mais. Agora, um protótipo que usa vibrações induzidas por vórtices pode gerar eletricidade a partir de águas calmas que correm apenas a dois nós por hora.* Mas essa tecnologia está muito longe do nível de sofisticação encontrado em peixes como o salmão. Michael Bernitsas, professor da Universidade de Michigan, EUA, admite: "Nesse respeito, os peixes são mais inteligentes que nós."
    O que você acha? Será que a habilidade do salmão de extrair energia de turbulências na água surgiu por acaso? Ou teve um projeto?


* Essa tecnologia parece promissora, visto que a maior parte das correntezas de nosso planeta se move a menos de três nós.

Fonte Rev. Despertai!

Um comentário:

  1. Eu acho uma coisa só: a natureza é fantástica! Simplesmente fantástica. Teríamos muito o que aprender se a observássemos a fundo.

    Beijos

    Carla

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